"Todo dia é dia de renovar nosso destino." ( Escritor: Paiva Netto)

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sexta-feira, 22 de março de 2013

Defesa da vida: um papel de todos


Em meio as artes, eu trago um assunto muito importante.
É sobre a Arte da Vida! Um Dom Divino!
Se hoje estou aqui, é porque a minha querida mãe me deu essa
oportunidade extraordinária de Viver.
Obrigada, mamãe! Eu te amo!!!


Defesa da vida: um papel de todos
Patricia Maria


O presente estudo foi motivado pela série de mensagens especiais de Paiva Netto, veiculada pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação e pelo artigo, também de sua autoria, intitulado: "Pela Vida", constante da edição nº 113, de
Jesus Está Chegando!, a revista ecumênica da Religião de Deus.

  • Foto: Photos.com
Quando começa a vida? Em seu artigo Jesus, a Dor e a Origem de sua autoridade publicado na revista Jesus Está Chegando!, edição nº 103, o presidente-pregador da Religião de Deus, José de Paiva Netto, escreve: "De fato, não nascemos tão-somente porque papai e mamãe foram para a cama, para o carro, para o chão, para o mato... Nascemos porque primeiro surgimos do Supremo Criador". Ou seja, somos antes de tudo Espírito, o nascimento na Terra é uma oportunidade preciosa que recebemos em nossa existência eterna para evoluir. O conhecimento espiritual revela que com a concepção tem início não apenas o sagrado desenvolvimento biológico, ela estabelece a ligação da Alma com o corpo que a habitará.

A vida na Terra começa na concepção, como vemos no relatório oficial de um estudo norte-americano feito em 1981, que diz: "médicos, biólogos e outros cientistas concordam que a concepção marca o início da vida de um ser humano — um ser que está vivo e que é membro da nossa espécie. Há uma esmagadora concordância sobre este ponto num sem-número de publicações de ciência médica e biológica"¹.
  • Foto: Arquivo Elevação
  • A vida humana é sagrada desde a concepção. Respeitemos sempre os direitos do pequenino ser.


ASSISTA: DIÁRIO DE UMA CRIANÇA QUE NÃO NASCEU

Alguns podem dizer: "Ah, mas eu não acredito em espírito, vida antes ou depois da morte". Tudo bem. Existem outros motivos também muito importantes para preservar a vida de outro ser humano, a começar pelo próprio sentimento de humanidade. Recorramos ao que o escritor Paiva Netto registra no artigo Ultrassom salvador de Vidas: "De acordo com a antropóloga Maria Luiza Heilborn, coordenadora do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos e professora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ‘ao mostrarem uma imagem assemelhada à imagem humana, as recentes tecnologias de visualização do feto fizeram uma mudança muito grande no imaginário social. Uma coisa que era oculta passou a ser visível. (...) Quando pensam em abortar, é porque muitas mulheres não deram ao feto o status de pessoa. Após o exame, não estão esperando mais uma criança, mas a ‘Verônica’, o ‘Francisco’. Nota-se que nem é preciso mais excessiva verbalização em torno de uma postura ética para defender a existência de seres inocentes. Ironicamente, a tecnologia, em geral vista como sem alma, alcan-
  • Foto: Shutterstock
ça os corações". Nossa postura humanitária costuma se intensificar quando identificamos o outro como nosso semelhante.

O conhecimento é definitivo para muitas das nossas decisões. Daí a importância do planejamento familiar, em que a vinda de uma criança será previamente pensada, planejada, para que essa menina ou menino tenha todo amparo espiritual, material e psicológico em seu lar. Inclusive, não podemos ignorar a importância dos métodos contraceptivos para que esse planejamento aconteça.

Mas, e se diante de todo esse cuidado vier a acontecer uma gravidez? Na Religião de Deus aprendemos que nada acontece por acaso. Inclusive, do ponto de vista da lógica mais simples, para que uma gestação se inicie, foi preciso haver a concepção, e, antes dela, a relação sexual, assim sendo, a palavra "acaso" já não se aplica. Uma vida sexual ativa, a não ser que existam impedimentos de saúde, apresenta sempre a possibilidade de uma gravidez. O homem e a mulher, conscientes ou não dessa realidade, a partir do momento da concepção, tornam-se pai e mãe, responsáveis por essa vida que é difere
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nte da sua própria (embora nesse momento, extremamente dependente de suas decisões).

Assumir nossas responsabilidadesPara que possamos compreender isso é importante considerarmos o que é o sexo. Esclarece Paiva Netto no ensaio literário Evangelho do Sexo, p. 22: "Para os que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir, o que pouco tem a ver com sexo em si mesmo é a chamada ‘transa sexual’, exercida geralmente sem nenhum cuidado, suscitando a gravidez precoce, até em pré-adolescentes, sem amadurecimento para tamanha responsabilidade (...). Sexo é, acima de tudo, Amor. E quando é banhado por ele, torna-se maravilhoso. Sua duração é superior à das Rosas de Malherbe². Clemente de Alexandria (aprox. 150-215), no seu Pedagogo, adverte: ‘Não devemos ter vergonha de falar daquilo que Deus não se envergonhou de criar’". Quando dissociado do Amor, é frequente estar o sexo também afastado da responsabilidade. E aí mora o perigo. Muitas vezes, a criança que acaba de ser gerada passa a ser tratada como o "problema", o "acidente". Mas como assim, um acidente? Não somos responsáveis por cada decisão que tomamos, ao menos, diante de nossa própria consciência, de Deus e mesmo do nosso próximo? É preciso muito cuidado para que não seja perpetuada uma cultura de irresponsabilidade e inconsequência diante das escolhas que fazemos para a nossa vida e da repercussão dos nossos atos. Quantos sofrimentos podemos gerar a partir desse descompromisso com a nossa vida e a das outras pessoas?

Existe vida. E agora?!Culpar os outros, transferir as nossas responsabilidades para outras pessoas, é um grande engano e acaba por ampliar nossos problemas. Ao praticar um aborto, a mulher e o homem (pois o ato é compartilhado), enfim, todos os envolvidos continuam responsáveis por aquele
  • Foto: Vivian R. Ferreira
  • O milagre da vida merece proteção
Espírito que foi impedido de nascer, embora já estivesse em adiantado processo de reencarnação.

Fazer a nossa parteMuito se fala em direitos, direitos sobre isso, por aquilo, daquele, e é importante que seja assim. Justamente por isso, é necessário criar mecanismos de proteção aos direitos daqueles que não podem lutar por si, mas que ainda assim merecem ser amparados. Leis e regras existem para garantir e proteger com legitimidade aquele que precisa da disposição de outros para ter voz e autonomia social. Não se trata de privilégios, mas de condições para que se exerça a justiça, conforme explica o Irmão Paiva em seu artigo Pela Vida: "Em nossa constante preocupação em valorizar a vida, sustentamos que, se a mulher tem direito sobre o seu corpo, o feto também tem sobre o dele. No Artigo 2º do Capítulo 1º (Da personalidade e da capacidade) do Título I (Das pessoas naturais) do Código Civil brasileiro, de 2002, encontramos: ‘A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro’".Esta é uma providência para zelar pela vida e não para prejudicar outra. Mais adiante, no mesmo texto, prossegue o autor: "Somos pela vida, de mães e filhos. Soluções humanas, sociais e científicas sempre haverá. É, por exemplo, atender às necessidades de instrução e educação, moradia, alimentação, saúde e segurança das populações".A defesa da vida é uma luta de todos nós. Que saibamos unir forças e trabalhar por um planejamento familiar digno; um pré-natal com qualidade; a valorização, o respeito, a saúde, a educação e a assistência para ambos os gêneros; direitos garantidos e respeitados para todas e todos, inclusive os direitos daqueles que ainda estão no ventre materno. Essa é uma responsabilidade de todos nós, Humanidade.

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1 – Publicado por Paiva Netto no artigo Pela Vida, p. 354, em Jesus, o Profeta Divino.

2- Rosas de Malherbe
– Verso do poeta francês François de Malherbe (1555-1628): "E rosa, ela viveu o que vivem as rosas", o que significa uma vida efêmera.

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